Imagine um centro de maquinação que, através dos seus sensores, pode analisar a potência exata a que deve operar o seu eletromandril, por forma a executar à maior velocidade, a maior qualidade de acabamento possível e consumindo o mínimo de energia. Tudo isto passa a ser possível com a aplicação de 'Inteligência Artificial' nos equipamentos.
A recolha de informação por parte do CNC da máquina, cria uma fonte de dados que são analisados e que permitem calcular novos algoritmos para a otimização do processo de maquinação ou corte. A inteligência artificial só funciona exatamente nos momentos para os quais foi programada, e nunca toma decisões que possam comprometer a segurança. Pelo contrário, monitoriza a atividade do operador através dos seus sensores, promove-a, mantendo sempre inalterados os parâmetros de segurança e garantindo que se cumpram.
Desta forma, devido ao uso da Inteligência Artificial, teremos máquinas mais produtivas, mais seguras e mais económicas.
Se aplicarmos aos mesmos equipamentos o conceito de Internet of Things (IoT), as máquinas estarão habilitadas a fornecer toda a informação por elas tratadas. Desta forma, teremos gestores mais preparados para as tomadas de decisão e para a preparação das empresas em direção ao futuro. Produzirão mais, com maior qualidade e com um custo mais reduzido.
A centralização de toda a informação em Clouds proporciona um acesso mais rápido aos centros de decisão, tornando mais fácil e mais rápida a programação dos equipamentos. Também os softwares ERP (planeamento dos recursos da empresa) se tornam mais fáceis de gerir, visto que podem ser preenchidos de forma automática pelos novos sistemas de troca de informação.
O acesso rápido a informação fidedigna e de interesse específico será cada dia mais importante, e a necessidade de as empresas possuírem sistemas que permitam esse acesso, possibilitará tomar decisões de forma rápida e eficaz.
A alta competitividade do setor obriga a uma constante procura por inovação, para que cada uma das empresas se consiga manter no topo da corrente de mercado.
A inteligência artificial só funciona exatamente nos momentos para os quais foi programada, e nunca toma decisões que possam comprometer a segurança
Existem cada vez mais processos de divulgação de produtos. Os mais recentes são os configuradores, que permitem ao consumidor final, no conforto da sua casa e através da internet, criar virtualmente o ambiente da mesma e configurar os caixilhos que melhor se adequem ao seu gosto, tendo para isso acesso aos preços dos produtos e podendo mesmo executar a encomenda via internet.
Estes sistemas, no setor das caixilharias, recebem igualmente informação via IoT. Tais configuradores permitem ao consumidor final comparar preços de vários produtos, ou ter acesso, por exemplo, à etiqueta energética de vários tipos de caixilhos diferentes ou ao desempenho energético de cada um deles.
O consumidor final estará tão mais confiante na hora de comprar, quanto mais informação acerca do produto tiver.
Os desafios que se apresentam ao setor são pertinentes, mas também agregadores de experiência e eficiência. As possibilidades de desenvolvimento serão mais rápidas.
Se as decisões de investimento forem sustentadas e direcionadas às novas tecnologias, conduzindo as empresas à nova era industrial que se avizinha, fortemente focada no comércio digital, este exercício de gestão é particularmente necessário, sobretudo num setor como o das caixilharias, que, em Portugal, é quase completamente direcionado ao consumidor final.
As oportunidades são como comboios que passam apenas uma vez. Mais do que ter o bilhete para essa viagem, é preciso estar a horas na estação.
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