A importância da internacionalização da economia portuguesa e o papel da indústria metálica nessa mesma internacionalização estiveram no centro da mensagem que Eurico Brilhante Dias, Secretário de Estado da Internacionalização, fez questão de apresentar no XIII Congresso de Construção Metálica e Mista, que acrescentou que a pandemia trouxe ao de cima a importância de a Europa ter fornecimentos de mercados internos e de proximidade. No entanto, não nos podemos esquecer que coletivamente o país sempre foi melhor quando se abriu, que o país sempre foi mais rico quando olhou para fora de si próprio e que foi sempre possível ter uma sociedade portuguesa com mais oportunidades e com mais relevância no contexto geopolítico e até geoestratégico da europa quando se abriu ao mundo.” Dito isto, e independentemente da cor partidária do governo que governará a partir de 2022, o atual secretário de Estado da Internacionalização afirmou que não podemos perder tempo e que “pois a internacionalização deve estar no centro das propriedades políticas do País”.
Luís Castro Henriques, presidente do Conselho de Administração da AICEP, por seu lado lembrou da importância de se apostar na sustentabilidade, dado que será um reforço da competitividade da indústria. “Será uma matéria fundamental para poder continuar a exportar esses materiais”, afirmou mesmo.
Na mesma linha José Gomes Mendes, CEO da Fundação Mestre Casais e deputado na Assembleia da República constatou que a sustentabilidade se pode dividir em dois desafios parcelares: “economia circular, em que temos que procurar manter por mais tempo, na economia aquilo que são os materiais que requerem muitos recursos naturais e que têm elevada intensidade energética e carbónica; e deposição em aterro do resíduo, que procuram olhar numa abordagem de ciclo de vida”.
E quanto ao futuro? Sobre isso, José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do grupo DST, abordou a questão da inovação, referindo que esta é o o foco central do desenvolvimento da nova Bauhaus. E deu o exemplo do projeto europeu Solar Power Europe, onde houve uma transformação do telhado em sistemas fotovoltaicos, tendo as telhas uma capacidade de produção energética”, o que, na prática significa que substituem as telhas tradicionais pelas telhas fotovoltaicas, permitindo não só contribuir para a sustentabilidade dos edifícios como para o autoconsumo energético das habitações
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