A gestão de projeto e obra do Oriente Green Campus foi entregue à Engexpor. O novo edifício de escritórios que iniciou a construção na zona do Parque das Nações, em Lisboa, resulta da alteração de uma construção já existente, mas que será agora desenvolvida de acordo com um novo projeto de arquitetura que irá aplicar princípios de sustentabilidade, flexibilidade e integração no meio envolvente.
Na gestão dos trabalhos, a Engexpor terá a cargo não só o acompanhamento e fiscalização da obra como também a coordenação BIM (Building Information Modeling), além de ter atuado anteriormente ao nível da gestão de projeto e de procurement.
A primeira fase da empreitada, que agora se iniciou, consiste na demolição parcial, reforço e adaptação da estrutura existente. Nas fases seguintes e, de acordo com a Engexpor, irá proceder-se à execução das fachadas, acabamentos, instalações especiais e paisagismo.
O Oriente Green Campus – que é propriedade do Orion European Real Estate Fund, que é gerido pela Norfin através do fundo Multiusos Oriente FEIIF - vai disponibilizar 41.100 m² de escritórios distribuídos por quatro pisos acima do nível do solo. O projeto contempla ainda 18.700 m2 de zonas exteriores e três pisos subterrâneos (55.820 m²) para estacionamento com um total de 1.667 lugares.
Com projeto de arquitetura dos ateliers Kohn Pedersen Fox Associates (KPF) e Saraiva + Associados, os escritórios irão funcionar em open space com uma configuração totalmente flexível, quer na sua ocupação quer na rápida adaptação a futuras necessidades ou aos requisitos de novos inquilinos.
No desenvolvimento deste projeto está prevista a obtenção da certificação LEED Platinum, a mais elevada classificação do sistema LEED (Leadership in Energy and Environmental), que estabelece padrões para a criação de edifícios com base em princípios sustentáveis e de elevada eficiência energética e ambiental; e a certificação WELL Gold, o segundo mais alto nível de pontuação desta certificação que avalia os edifícios com base no bem-estar dos seus ocupantes.
Para tal, será criado um 'Edifício Inteligente', que terá a capacidade de se adaptar às condições do meio em que se insere, recorrendo ao chamado design bioclimático, o qual consiste na adoção de soluções técnicas que aproveitam o contexto ecológico e microclimático existente para assegurar a redução do consumo energético, o bem-estar dos utentes e a qualidade ambiental dos espaços.
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