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14 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.NOVOPERFIL.PT • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER ADENE com formação em Reabilitação Energética em Edifícios Residenciais Primeira edição do curso decorre nos dias 16, 17, 18, 23, 24, 25, 30 e 31 de maio e 1 de junho, em horário pós-laboral e formato e-learning (síncrono). A Academia ADENE apresenta novos cursos. Um deles é a formação em Reabilitação Energética em Edifícios Residenciais, que tem como objetivo proporcionar aos técnicos do setor formação complementar em patologias e reabilitação térmica de edifícios, incluindo a instalação de sistemas técnicos renováveis, promovendo assim a eficiência energética e a melhoria da qualidade na reabilitação de edifícios. No programa do curso consta a caracterização geral do parque edificado e do âmbito do SCE, o enquadramento legislativo da reabilitação em edifícios, os incentivos à reabilitação, a Reabilitação Térmica, a instalação/ Substituição de sistemas técnicos renováveis (Biomassa, Solar térmico e Solar fotovoltaico), assim como a eficiência hídrica e a apresentação de casos de estudo. A formação, de 27 horas, será ministrada em horário laboral ou pós-laboral, no formato e-learning e tem um custo de 400 euros (380 euros para membros OE). É possível obter mais informações através do endereço: formar@adene.pt. Setor da construção é responsável por 40% das emissões anuais de carbono Estudo da BCG e do WEF refere que o cimento é responsável por aproximadamente 30% das emissões de carbono provenientes da produção de materiais usados na construção. Amodernização e construção de edifícios e infraestruturas, embora seja benéfica para a economia mundial, é responsável por 40% das emissões anuais de carbono a nível mundial, correspondente a cerca de 15 gigatoneladas (Gt). Esta foi a principal conclusão do estudo “Scaling Low-Carbon Design and Construction with Concrete: Enabling the Path to Net-Zero for Buildings and Infrastructure”, realizado pela Boston Consulting Group (BCG) com o World Economic Forum (WEF). O relatório aponta que sem atuação proativa, este número devera´ crescer, reduzindo o impacto dos esforços de descarbonização em outros setores. O documento revela que a produção de materiais de construção é responsável por cerca de 15 a 20% das emissões em edifícios e 50 a 60% na construção de infraestruturas, embora os valores variem de acordo com cada projeto. Sendo que o cimento destaca-se, representado cerca de 30% das emissões destes materiais e 7% das emissões globais de carbono consequentemente. Pelo que, e segundo o estudo, para reduzir a pegada ecológica dos edifícios e infraestruturas, é necessário analisar o fabrico e utilização do cimento. O que significa que a redução das emissões de carbono nos edifícios e infraestruturas exige uma ação rápida, o que impõe alguns desafios. Por um lado, a medição das emissões de carbono durante a realização do projeto e a utilização dos respetivos dados para melhorar decisões de design. Monitorizar o seu progresso não é uma norma na indústria, em parte, por causa da complexidade da avaliação do ciclo de vida do carbono, mas também pode devido à falta de mandatos para a medição de carbono por parte de governos, clientes e empresas. A par disso, e ainda segundo o documento, a fragmentação da cadeia de valor da construção impede a redução das emissões. Os projetos passam por diferentes fases, sendo tratadas por diferentes equipas e empresas, muitas vezes com uma coordenação limitada, o que limita a visibilidade das cadeias de abastecimento e cria entropia na partilha de informação. Para resolver esta questão o estudo aponta uma estratégia dividida em sete partes, capaz de ajudar clientes, governos e empresas nas áreas de Arquitetura, Engenharia e Construção a ultrapassar os desafios sistémicos que impedem a construção de ser uma indústria com baixo teor de carbono. C M Y CM MY CY CMY K

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