9 Guerra nas tarifas ao alumínio A administração norte-americana decidiu impor tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio com origem no bloco dos 27. A Comissão Europeia já reagiu. No dia 11 de março o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, anunciou tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio a vários países. Países como o Reino Unido e a China responderam a este anúncio. A Comissão Europeia também se manifestou rapidamente, anunciando contramedidas rápidas e proporcionadas sobre as importações dos EUA para a UE. Em comunicado a Comissão lamentou a decisão dos EUA de impor tais direitos aduaneiros, “considerando-os injustificados, perturbadores do comércio transatlântico e prejudiciais para as empresas e os consumidores, resultando frequentemente em preços mais elevados”. A estratégia de reação da Comissão incide em duas abordagens: permitir que a suspensão das atuais contramedidas de 2018 e 2020 contra os EUA (que visam produtos norte-americanos pelo prejuízo económico causado a 8 mil milhões de euros de exportações de aço e alumínio da UE) caduque em 1 de abril; apresentar um pacote de novas contramedidas sobre as exportações dos EUA, em vigor em abril, em resposta aos novos direitos aduaneiros dos EUA que afetam mais de 18 mil milhões de euros de exportações da UE. EDITORIAL A Tektónica 2025 tem um formato alargado e está mais concorrida do que nunca, prevendo-se mais de 400 empresas expositoras numa edição impulsionada pelo lançamento de dois novos setores na feira: Novos Sistemas Construtivos e Materiais, focado em soluções inovadoras e sustentáveis, e Smart Building, dedicado a tecnologias inteligentes para a construção e gestão de edifícios. Em entrevista, José Paulo Pinto, gestor coordenador da Tektónica, defende que “num setor em constante transformação”, o evento de referência se torna “essencial para acompanhar as tendências, fortalecer a competitividade e impulsionar o crescimento sustentado do mercado da construção em Portugal”. Tendências essas que apostam em ‘Materiais Inovadores de Alto Desempenho’, tema de um dossier, neste número da Novoperfil, que reúne soluções de caixilharia para janelas eficientes, sistemas de correr com elevado desempenho térmico e acústico, envidraçamentos em fachadas e janelas que melhoram a eficiência dos edifícios (tanto na construção nova como na reabilitação) e películas de controlo solar que contribuem para a sustentabilidade do parque edificado. A não perder. Numa altura em que a Comissão Europeia reage com “contramedidas rápidas e proporcionadas” à imposição, por parte da administração norte-americana, de tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio com origem no bloco dos 27, o setor posiciona-se, cada vez mais, para elevados padrões de eficiência energética e de construção sustentável. Também nesta edição, a Opinião do presidente da ANFAJE a respeito da instalação de novas janelas eficientes que permitem “manter o frio, o calor, mas também o ruído do lado de fora, para um maior conforto térmico e acústico nos edifícios”. João Ferreira Gomes defende mais financiamento de medidas de melhoria dos edifícios nas zonas vulneráveis ao ruído. Boa leitura. Alto desempenho dita caminho da construção sustentável
RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx