Trata-se de uma certificação inovadora que atesta a capacidade dos ambientes construídos e comunidades, se ajustar, reagir e dar resposta, face a riscos naturais (como inundações, tempestades, vagas de calor) e humanos quer sociais, quer económicos (como criminalidade, ataques terroristas, falhas das infraestruturas, entre outros).
“Todas as comunidades e zonas são de certo modo, vulneráveis a perigos naturais ou de origem humana. Aprender a viver com o risco, aceitar essa vulnerabilidade, choques e tensões e, desenvolver uma tolerância coletiva ao risco, é o primeiro passo para se tornar mais resiliente” refere Manuel Duarte Pinheiro, Responsável pelo Sistema LiderA.
“O Belas Clube de Campo é uma referência internacional na área da sustentabilidade e apresenta já um conjunto de medidas distintivas em relação à prática comum, sendo por isso um empreendimento com uma elevada procura de sustentabilidade e resiliência”, acrescenta.
Para esta avaliação, foram considerados 20 parâmetros entre os quais ondas de calor, precipitação intensa/cheias, inundações, abastecimento/qualidade da água e problemas de gestão, erosão hídrica do solo, risco de incêndio, biodiversidade, falhas das infraestruturas de energia, saneamento e resíduos, crime, entre outros.
De acordo com o relatório de avaliação, o Lisbon Green Valley apresenta aspetos distintivos em relação à prática comum, quer a nível de planeamento das infraestruturas e loteamento, quer a nível construtivo dos seus edifícios de habitação unifamiliar, coletiva e de serviços, tornando-o resiliente quando comparado com a referência.
O Belas Clube de Campo foi certificado pela primeira vez pelo Sistema LiderA, em 2012, obtendo a classificação de A+ para a urbanização
São disso exemplo algumas medidas que contribuem para a resiliência do Lisbon Green Valley face a diversos como: ondas de calor: qualidade do isolamento em paredes, pavimentos e cobertura; abastecimento, qualidade da água e problemas de gestão: instalação de sistema de recolha e armazenamento de águas pluviais (com capacidade variável entre lotes 5m3 e 50m3), instalação de um sistema separativo de águas residuais e pré-instalação para uma ETAR compacta; Risco de incêndio: posto de observação e vigilância da mata e floresta num raio de 30km, carro de combate de rápida intervenção; Sismos: construção antissísmica; Falhas Infraestruturas: instalação de equipamentos com elevada eficiência energética e hídrica, instalação de painéis fotovoltaicos para autoconsumo e solares térmicos bidirecionais, baterias de acumulação de energia; Crime: serviço de vigilância 24h/dia, entre outros.
Recorde-se que o Belas Clube de Campo foi certificado pela primeira vez pelo Sistema LiderA, em 2012, obtendo a classificação de A+ para a urbanização.
Em 2017, é atribuído a classificação A++ às moradias do Lisbon Green Valley, e em 2018 obteve uma avaliação correspondente à Classe A+ dos apartamentos do lote 10. Em 2019, apresentou ao mercado as primeiras casas em Portugal a atingir valores de certificação Nearly Zero Energy Building (NZEB).
Recentemente foi ainda distinguido pela ADENE - Agência para a Energia, com o AQUA+, o novo índice de desempenho hídrico dos edifícios. Trata-se do primeiro instrumento de classificação da eficiência hídrica nos edifícios, que utiliza uma metodologia inovadora a nível mundial e pioneira na Europa, e pretende identificar e distinguir as boas práticas no uso eficiente dos recursos hídricos nos edifícios e urbanizações.
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