Na apresentação das contas dos apoios disponibilizados pelo Governo às empresas, para fazer face à pandemia, no âmbito do Portugal 2020, em Nelas, o governante destacou as “dinâmicas positivas das empresas da região”, onde os empresários mostram a sua resiliência, “porque apesar, do vírus ainda andar por aí, só falam em investimento e futuro”.
Na sequência do Conselho Europeu, realizado no dia 19 de junho, Nelson de Souza referiu que vai haver um plano de recuperação e resiliência com “uma dimensão significativa”, apesar de o “seu volume certo e preciso ainda ser uma matéria que está em discussão”.
Nelson de Souza afirmou também que a partir de janeiro de 2021, “teremos condições para definir regras e apresentar os apoios, mas muito antes disso, temos de discutir na nossa sociedade o que é que queremos ser no futuro e quais são as nossas prioridades”, pelo que "é muito importante chegar a um consenso" na sociedade.
O ministro explicou ainda que o apoio financeiro vem associado a “três grandes prioridades da UE, sendo que duas delas já são prioridades nacionais, como é o caso da transição digital e da ação climática e transição energética”.
Quanto à terceira prioridade - a da “autonomia europeia“no que diz respeito à produção - Nelson de Souza disse que, ”mais do que uma linha estratégica, constitui oportunidade” decorrente da pandemia que ainda se vive.
"É a necessidade da consolidação da autonomia estratégica da UE em torno da garantia de sermos, no espaço europeu, capazes de assegurar a nossa sobrevivência enquanto espaço forte e competitivo, e como tal independente, sobretudo em contextos de crise de âmbito mundial", acrescentou.
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