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Informação profissional sobre a Envolvente do Edifício

“É cada vez mais notório o reconhecimento dos benefícios associados às janelas por parte dos cidadãos”

Entrevista com Carolina Costa, responsável pela etiquetagem energética CLASSE+

Entrevista: Ana Clara | Jornalista e Diretora13/10/2020

Num setor como o das janelas, a etiquetagem energética é fundamental. O CLASSE+, iniciativa promovida pela ADENE - Agência para a Energia, é pois, aplicável às janelas, sendo já considerado como uma referência no mercado. Carolina Costa, responsável pela etiquetagem energética CLASSE+ | ADENE, aborda, nesta entrevista, este programa tão importante para o setor, que se materializa numa etiqueta energética que classifica produtos numa escala de “F” a “A+”, consoante o seu desempenho energético.

Carolina Costa
Carolina Costa.

Quando começou a iniciativa CLASSE+, promovida pela ADENE, e em que contexto?

O Sistema de Etiquetagem Energética de Produtos, inicialmente designado por 'SEEP', foi criado pela ADENE em 2013. Esta iniciativa surgiu da experiência da ADENE enquanto entidade gestora da Certificação Energética de Edifícios, através do qual resultaram dados que permitiram concluir que aproximadamente 60% das medidas de melhoria que constam nos Certificados Energéticos (CE) incidem sobre os elementos da envolvente dos edifícios, como é o caso da substituição de janelas, aplicação de coberturas, isolamentos, etc. Em contraste com os sistemas técnicos, estes elementos da envolvente não são abrangidos pela regulamentação obrigatória, pelo que existe a necessidade de disponibilizar ao consumidor um instrumento informativo, ao nível da etiqueta europeia, que facilite a comparação entre produtos quanto ao seu desempenho energético e a escolha informada

Neste contexto, a iniciativa arrancou com a operacionalização da etiqueta energética para janelas. Posteriormente, em 2018, o sistema foi alvo de um processo de renovação, do qual resultou uma nova marca e imagem: 'CLASSE+. A eficiência tem classe'. Atualmente, o CLASSE+ assenta num regime voluntário, com um modelo dirigido para o consumidor, mais ágil para as empresas e mais sustentável para o mercado.

Fale-me um pouco da evolução do programa até aos dias de hoje.

Para dar resposta ao desafio de informar o consumidor no sentido das escolhas conscientes, a ADENE começou a iniciativa com as soluções de janelas eficientes. Em estreita colaboração com a ANFAJE e com base nos estudos de classificação energética destas soluções construtivas, realizados pelo IteCons, foi possível desenvolver uma etiqueta energética que classifica as janelas numa escala que já nos é familiar, de “F” (menos eficiente) a “A+” (mais eficiente). Com a inclusão de pictogramas que tornam mais claro o que significa cada parâmetro, esta ferramenta contribui para que as pessoas não tenham de lidar com documentação técnica, que nem sempre é clara.

A iniciativa é também uma oportunidade para as empresas que, ao classificarem os seus produtos de acordo com as regras de etiquetagem CLASSE+, assumem um rigor técnico que é posteriormente alvo de um processo de verificação de qualidade, transmitindo assim confiança ao cidadão. Por outro lado, permite ainda reforçarem a sua posição no mercado, evidenciando a qualidade da sua oferta com a classificação do desempenho energético das suas soluções eficientes. A evolução desta iniciativa com as janelas evidencia a resposta positiva por parte do setor, com a adesão das principais empresas e a emissão de cerca de 90 000 etiquetas, que contribuiu definitivamente para afirmar o CLASSE+ como uma referência no mercado.

Para estes resultados contribui o facto de a etiqueta ser um requisito obrigatório para acesso a certos instrumentos de incentivos financeiros, como é o caso do Programa Casa Eficiente 2020, o IFFRU 2020, os Programas Operacionais Regionais para a Administração Pública e o Fundo de Eficiência Energética (FEE).

Outro marco importante para o CLASSE+ foi a agilização da emissão das etiquetas, ao integrar a plataforma CLASSE+ com alguns dos softwares de negócio mais usados no setor das janelas, nomeadamente com o PrefSuite e Hetmo. Desta forma, as empresas conseguem facilmente simular e emitir a etiqueta e integrar nos seus orçamentos e documentação técnica a entregar aos clientes.

Esta nova dinâmica foi acompanhada pela formação de profissionais, através da formação de 500 profissionais que frequentaram o 'Curso de Instaladores de Janelas Eficientes CLASSE+', da Academia ADENE. Adicionalmente, com o objetivo de contribuir para a qualidade das obras e da instalação de janelas, está previsto o lançamento das primeiras edições do Curso de Prescritores de Janelas Eficientes CLASSE+, em setembro, dirigido a arquitetos, engenheiros e outros profissionais da fileira da construção/reabilitação.

Para reforçar a afirmação da etiqueta, têm sido desenvolvidas ações de comunicação e marketing digital, em televisão ou publicidade em meios especializados, garantida a presença da marca em eventos do setor (Conferência PassiveHouse, Semana de Reabilitação Urbana, etc.).

Não posso deixar ainda de referir que a própria evolução do conceito do CLASSE+ prevê a expansão da etiqueta a novos produtos, como as películas de controlo solar, ETICS, elevadores, entre outros. Neste âmbito, a ADENE tem vindo a estabelecer bases de cooperação com as associações representativas dos respetivos setores de cada produto. Atualmente, está em curso o estudo da metodologia de classificação energética de películas, num esforço conjunto entre o IteCons e o IST, e recentemente foi formalizada a parceria com a APFAC – Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas de Construção, que será essencial para o desenvolvimento dos trabalhos para a operacionalização da etiquetagem energética de ETICS.

Adesão de mais de 140 empresas

Quantas empresas até à data integram o sistema?

Atualmente, o CLASSE+ conta com a adesão voluntária de mais de 140 empresas, entre as quais fabricantes de janelas, detentores de sistemas de caixilharia e vidreiras. No total, estas empresas representam mais de 50% do volume de negócio da área de caixilharia em Portugal, o que reflete o compromisso do setor na inovação de produtos eficientes e na promoção da eficiência energética. No site do CLASSE+ (www.classemais.pt) é possível encontrar a lista completa de empresas aderentes.

A adesão ao CLASSE+ é feita através de planos que contemplam pacotes de etiquetas para emissão e outros benefícios, como inscrições gratuitas no 'Curso de Instaladores de Janelas Eficientes'. Para as empresas que ainda não aderiram, deixo o desafio para se juntarem a esta iniciativa!

Explique-me um pouco, em termos técnicos, como funciona o processo de etiquetagem energética nomeadamente das janelas.

A classificação das janelas assenta num algoritmo que depende essencialmente de três parâmetros: coeficiente de transmissão térmica da janela (Uw), fator solar do vidro (g) e classe de permeabilidade ao ar (L). A atenuação acústica (Rw) é outro parâmetro que é exigido e que consta na etiqueta, embora não afete diretamente a classe da janela.

Apenas as empresas aderentes ao CLASSE+ podem emitir estas etiquetas, beneficiando assim da diferenciação e credibilização da sua oferta num mercado cada vez mais competitivo. A emissão de etiquetas é feita através da plataforma CLASSE+ ou, em alternativa, através dos softwares de negócio que tenham o módulo do CLASSE+ instalado (Prefsuite e Hetmo). Na plataforma CLASSE+, os fabricantes devem “criar” a janela, selecionando os materiais que a constituem: o vidro e caixilho. Para facilitar este processo existe uma extensa base de dados com as diversas séries de caixilhos e soluções de vidros dos fornecedores presentes no mercado, de modo a permitir várias combinações. Após a escolha destes elementos, o fabricante deverá preencher os dados técnicos da janela, e inserir a documentação relativa à marcação CE da janela, bem como as declarações de desempenho, para depois serem sujeitas a processos de controlo e de verificação de qualidade.

O último passo é a emissão da etiqueta, que consiste numa etiqueta promocional onde são evidenciados os parâmetros anteriormente mencionados, e ainda uma etiqueta de menor dimensão─ etiqueta de registo ─ que por norma é colocada por dentro do perfil da janela para acompanhar a janela ao longo da sua utilização.

Apenas as empresas aderentes ao CLASSE+ podem emitir estas etiquetas, beneficiando assim da diferenciação e credibilização da sua oferta num mercado cada vez mais competitivo

Os materiais são também muito importantes na hora da escolha do consumidor. Esta componente também é contemplada no sistema CLASSE+, nomeadamente nos produtos de cada empresa, por exemplo?

Sim, a classificação de uma janela vai depender dos materiais que a constituem, nomeadamente das características do caixilho e do vidro. Existem na plataforma todo o tipo de materiais de perfis (alumínio, PVC, madeira, fibra de vidro e soluções combinadas) e uma gama abrangente de soluções de vidros. Como tal, desde o início que o CLASSE+ teve o envolvimento das principais empresas detentoras de caixilhos e vidreiras. Estas empresas aderentes têm acesso à plataforma, onde colocam as suas soluções para posteriormente serem usadas pelos fabricantes no processo de emissão das janelas.

Por sua vez, o consumidor poderá obter informação, através da etiqueta energética, sobre o nome da empresa fabricante e também quais as empresas aderentes que forneceram o caixilho e vidro da janela. A etiqueta permite ainda ir mais longe e torna acessível toda a informação sobre as características dos materiais, através do ID CLASSE+ (código atribuído a cada janela) que pode ser pesquisado no nosso site, ou diretamente através do código QR que consta na etiqueta de registo.

“A classificação de uma janela vai depender dos materiais que a constituem, nomeadamente das características do caixilho e do vidro”...
“A classificação de uma janela vai depender dos materiais que a constituem, nomeadamente das características do caixilho e do vidro”.

Com a etiquetagem energética das janelas falamos de que poupanças – em termos percentuais – para os consumidores, comparado com o pré-CLASSE+?

Quando o consumidor usa a etiqueta energética CLASSE+ como referência para a escolha de janelas eficientes vai obter benefícios, entre os quais, a redução da fatura energética, pois gastará menos energia para manter a sua casa confortável, e um possível impacto também nas despesas com a saúde.

Se for realizada a substituição de uma janela vulgar, de vidro simples e sem corte térmico, por uma janela com etiqueta CLASSE+ com classificação “A+”, permite reduzir em, pelo menos, 55% as perdas de energia associadas a esse elemento. Juntando aos ganhos energéticos, ter uma casa mais confortável, pode reduzir entre 5 e 10% de gastos com saúde, que por sua vez pode representar, em média, menos 70€ a 140€ de despesa anual (Pordata, 2015). Se juntarmos isso à redução da fatura energética, significa que uma família portuguesa típica pode poupar entre 270€ e 990€ por ano, se optar por soluções eficientes para a envolvente da sua casa.

Devo ainda realçar que a valorização do próprio imóvel surge como um benefício, na medida em que uma envolvente otimizada vai melhorar o desempenho energético global da habitação. Um estudo da Confidencial Imobiliário, de 2015, mostrou que imóveis com melhor classificação energética no SCE podem ter uma valorização até 6% no seu preço de venda.

O consumidor hoje já está mais consciente para a poupança e ganhos energéticos que pode obter quando falamos de janelas?

Sim, é cada vez mais notório o reconhecimento dos benefícios associados às janelas por parte dos cidadãos. A ADENE realizou um inquérito aos proprietários dos imóveis para perceber em que medidas de melhoria estariam dispostos a investir para melhorar o desempenho energético da sua habitação e, como resultado 66% dos inquiridos mostraram-se dispostos a investir na substituição de janelas. Da mesma forma, pela análise das candidaturas ao Aviso 25 do FEE, verificou-se que uma parte expressiva das candidaturas, cerca de 44%, incide na substituição de janelas antigas por janelas eficientes. Assim, torna-se evidente a existência de uma preocupação com este elemento por parte do cidadão, quando pretende obter conforto térmico na sua casa e poupança na fatura energética.
Com o Guia Técnico das Janelas Eficientes pretendemos esclarecer e simplificar a escolha de soluções de envidraçado na construção e reabilitação

“As janelas são o primeiro produto com etiqueta CLASSE+, pois são o elemento na envolvente dos edifícios onde existe maior potencial de intervenção e no qual as famílias e as empresas estão mais disponíveis para investir”. Esta afirmação pode ler-se no site do CLASSE+. Qual a razão para esta disponibilidade maior para as janelas do que para outro elemento da envolvente do edifício?

As janelas foram identificadas, desde cedo, como o produto de maior valor acrescentado para as empresas e com maior impacto positivo para os moradores dos imóveis. Neste âmbito, o primeiro produto CLASSE+ a etiquetar foi desenvolvido em estreita colaboração com a ANFAJE, que colaborou com a ADENE na dinamização da iniciativa pelo setor das janelas.

Paralelamente, e de um ponto de vista mais técnico, os parâmetros necessários para a classificação de uma janela, por norma, já constam na marcação CE e nas declarações de desempenho. Como efeito, não é exigido aos fabricantes a realização de ensaios adicionais para obter estes dados, o que permite simplificar a classificação energética e, por consequência, incentivar a aceitação da iniciativa por parte do mercado.

Quais devem ser os passos primordiais a dar pelos consumidores na hora de escolher janelas mais eficientes?

Primeiramente, o cidadão deve ter uma abordagem clara às empresas, exigindo qualidade no produto e na instalação, para obter soluções adequadas às suas necessidades. Como tal, aconselhamos sempre que se efetuem 3 passos para fazer uma opção mais informada e encontrar as empresas mais competentes: 1) Preparar a consulta ao mercado; 2) Consultar pelo menos 3 empresas aderentes ao CLASSE+; 3) Comparar as propostas recebidas.

Para apoiar neste âmbito, a ADENE disponibiliza gratuitamente, no site do CLASSE+, o guia de apoio ao consumidor '3 Passos para Janelas Eficientes', onde entra em detalhe sobre cada um dos passos mencionados. Adicionalmente, lançámos também o 'Guia Técnico de Janelas Eficientes CLASSE+', através do qual pretendemos dar a conhecer os aspetos técnicos a considerar na aquisição de janelas.

“Torna-se evidente a existência de uma preocupação com este elemento por parte do cidadão...
“Torna-se evidente a existência de uma preocupação com este elemento por parte do cidadão, quando pretende obter conforto térmico na sua casa e poupança na fatura energética”.

Guia Técnico das Janelas Eficientes

Neste sentido, o Guia Técnico das Janelas Eficientes é um excelente apoio para o setor e mercado?

Sim, com o Guia Técnico das Janelas Eficientes pretendemos esclarecer e simplificar a escolha de soluções de envidraçado na construção e reabilitação. Este instrumento foi elaborado em articulação com a ANFAJE e o ITeCons, contando também com o contributo das empresas do setor aderentes ao CLASSE+, de modo a evidenciar de forma clara e direta as características sobre as diferentes soluções que existem no mercado.

Neste guia são divulgados, não só os materiais e parâmetros a considerar na aquisição de novas janelas, mas também a documentação que os cidadãos devem solicitar às empresas no momento da compra, e divulga as boas práticas para uma correta manutenção e conservação das janelas.

No que respeita aos instaladores, como se garante que a instalação é feita por profissionais e quais devem ser os passos a seguir pelo consumidor?

Um desempenho eficiente não vem só de bons produtos, depende também de uma boa prescrição e da instalação adequada dos mesmos. Com o 'Curso de Instaladores de Janelas Eficientes CLASSE+', o CLASSE+ pretende criar um padrão de confiança adicional entre o cliente e o profissional, através de um sistema de monitorização da atividade. Deste modo, o cidadão quando faz a abordagem às empresas deve pedir a etiqueta CLASSE+ e também requisitar que a instalação seja feita por um profissional que tenha frequentado o curso. Por outro lado, os próprios instaladores encaram esta formação como uma oportunidade para reforçar e consolidar as suas competências.

Fale-me um pouco da Rede de Parceiros CLASSE+ e da sua importância para este segmento.

Paralelamente à etiqueta energética CLASSE+, a ADENE criou a Rede de Parceiros CLASSE+ que reúne e promove o reconhecimento público de entidades empenhadas (para além das empresas do setor das janelas) em promover a eficiência energética nas suas atividades.

Qualquer entidade pública ou privada, independentemente da sua natureza ou dimensão, pode integrar a rede desde que possa dar um contributo efetivo e verificável para a promoção da eficiência energética no âmbito das suas atividades, especialmente através do uso ou do incentivo ao uso da etiquetagem energética de produtos. A adesão é gratuita e requer o compromisso dos membros da rede em realizar, pelo menos, duas ações concretas e verificáveis por ano que ajudem a promover a eficiência energética, particularmente através da etiqueta energética. A Rede de Parceiros já conta com mais de 100 entidades, entre as quais Câmaras Municipais, Gabinetes de Arquitetura, Agências de Energia e muitas outras. Deixo aqui o convite às entidades que já promovam a eficiência energética nas suas atividades para fazerem parte desta iniciativa.

Para integrar na rede basta contactar-nos, através do email: classemais@adene.pt.

Covid-19: “no caso específico do setor das janelas, portas e fachadas, quase 70% das empresas mantiveram a sua atividade e apenas cerca de 40% recorreram ao lay-off parcial, segundo dados obtidos pela ANFAJE junto dos seus associados”

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No contexto da pandemia Covid-19, é possível fazer uma avaliação sobre o impacto da mesma neste segmento da Envolvente do Edifício?

O impacto da pandemia Covid-19 fez-se sentir um pouco por todo o tecido empresarial do país, alterando todas as previsões macroeconómicas. Com as medidas impostas de confinamento e uma adaptação forçada a uma nova realidade, seria improvável que as consequências não afetassem também a fileira de construção e do imobiliário. Porém, em contraste com outros setores, o setor da construção não registou uma grande redução da sua atividade.

No caso específico do setor das janelas, portas e fachadas, quase 70% das empresas mantiveram a sua atividade e apenas cerca de 40% recorreram ao “lay-off” parcial, segundo dados obtidos pela ANFAJE junto dos seus associados. Através desse estudo, foi ainda possível concluir que houve uma quebra no volume de vendas, mas foram as adjudicações de orçamentos que registaram uma redução mais expressiva. Cerca de 90% das empresas registaram quebras nas adjudicações, em comparação com os primeiros dois meses do ano, sendo que dessas quebras, 75% incidem no mercado das obras particulares. Como expectável, o confinamento das famílias levou a uma forte redução nos trabalhos de reabilitação com a substituição das janelas nos imóveis, o que por sua vez afetou as pequenas e médias empresas do setor.

Esta nova realidade traz inúmeros desafios às empresas, mas é também uma oportunidade de reinvenção de um setor que ainda tem uma grande margem de progressão na economia digital. Com a necessidade inadiável no desenvolvimento de ferramentas no meio digital, as empresas podem alcançar uma agilidade no relacionamento com os clientes e uma capacidade de resposta que de outra forma nunca poderia ser obtida. Esta nova janela de oportunidade poderá permitir recuperar o tempo perdido e ir mais longe na rentabilidade do negócio.

Outro fator a ter em conta é a consciencialização das famílias quanto à importância do conforto térmico e acústico nas suas casas, que o tempo de confinamento evidenciou. Segundo o feedback dos nossos aderentes, esta preocupação tem-se traduzido num aumento dos pedidos de orçamentos para substituição de janelas antigas por janelas eficientes com características que cumpram estas exigências.

A determinação e resiliência do setor irá permitir ultrapassar os desafios atuais, e será possível ir mais longe através da adaptação a uma realidade que poderá vir a ser positiva para a sustentabilidade do mercado.

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