Esta é uma das apostas do Governo que consta na versão preliminar do 'Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) - Recuperar Portugal 2021-2026', apresentado esta quinta-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, a Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, em Bruxelas.
O Executivo português prevê, assim, gastar 991 milhões de euros em cinco anos: 620 milhões para tornar os edifícios portugueses mais eficientes do ponto de vista energético e 371 milhões em hidrogénio (186 milhões para promover a produção de gases limpos) e energias renováveis. Em fase final de preparação, diz o PRR, está já uma Estratégia de Longo Prazo para a Renovação de Edifícios.
No PRR, apresentado pelo Governo, é referido também que os portugueses vivem em desconforto térmico 95% do ano e só um terço dos edifícios foram construídos após 1990, com requisitos de eficiência energética.
Ainda assim Bruxelas considera que o país tem tido "ambições “modestas” para 2030. E é essencial continuar a aposta na transição climática para "a retoma do crescimento sustentável e inclusivo".
Sobre a necessidade identificada por Bruxelas de diversificar as fontes de energia renovável usadas na produção de eletricidade em Portugal o PRR não se pronuncia, apostando sim 186 milhões de euros no hidrogénio e nos restantes gases renováveis, para descarbonizar a indústria, os transportes e o próprio setor elétrico. O objetivo do Governo passa por “apoiar o investimento, maioritariamente privado, no aumento dacapacidade instalada em eletrolisadores para a produção de hidrogénio verde e gases renováveis”.
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