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International Roto Trade Press Day 2020

Roto Frank com resultados sólidos em ano de pandemia

Ana Clara | Jornalista e Diretora18/11/2020

A 5 de novembro teve lugar, em formato online, o 15.º Encontro Internacional da Roto Frank com a imprensa internacional. Evento serviu também para um balanço sobre o impacto da pandemia no grupo que, de acordo com os seus responsáveis, foi mínimo. Ao todo, 70 jornalistas de 14 países assistiram ao evento. A Novoperfil Portugal foi um dos meios de comunicação presente no evento.

Eckhard Keill, presidente da Roto Frank Holding AG

Eckhard Keill, presidente da Roto Frank Holding AG.

A 15ª edição do International Trade Press Day, promovido pela Roto, aconteceu no final de um ano marcado pela pandemia de Covid-19 e cujo impacto na economia mundial ainda não está sequer avaliado.

O evento começou com a intervenção do presidente da Roto Frank Holding AG, Eckard Keill, que abordou o Grupo Roto no contexto global do Coronavírus.

O responsável realçou que o Grupo Roto “triunfa”, para já, sobre a Covid-19, e apesar das incertezas, aumentou as vendas em 2020.

Para Keill, “é um facto que a pandemia tem sido um fator primordial na evolução negativa da economia mundial”, contudo, apesar de todos os 'ventos' menos bons, o grupo antecipa internamente “objetivos ambiciosos para 2021”.

Na sua intervenção, Keill abordou a situação económica do ponto de vista das limitações criadas pela pandemia no que respeita, por exemplo, ao comércio livre internacional, e considerou que “o desrespeito pelos princípios económicos de mercado pode, na era Covid-19, ser fatal”, referindo-se concretamente às sanções impostas pela Rússia, EUA ou China nos mercados internacionais.

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O presidente da Roto lembrou ainda os sucessivos erros dos economistas mundiais, que têm tido avanços e recuos no que respeita à análise da evolução económica, muitas vezes, “contribuindo apenas para criar incerteza e medos”.

Ao contrário dos prognósticos iniciais, “parece que, afinal, os impactos da Covid não vão ser assim tão catastróficos como previam”, lembrou, realçando que, em sua opinião, olha para a realidade atual de um modo muito claro: “Não vejo uma revolução a chegar, será um processo de evolução, no máximo".

Na sua intervenção, Eckhard Keill aludiu também à indústria das janelas, afetada pela pandemia. “Os meios de comunicação e as pessoas em todo o mundo estão a tomar consciência da importância da cultura alemã de abrir janelas e assegurar a ventilação. Como resultado, o conhecido jornal britânico The Guardian discutiu recentemente este tópico em detalhe num artigo intitulado ‘Janelas alemãs’. Um americano também mostrou o seu entusiasmo num vídeo que durou mais de cinco minutos: ‘O conceito de Fenster kippen era completamente desconhecido para mim’. Esta abordagem pode significar que as janelas se tornam agora mais importantes ainda no mundo pós-Coronavírus”, salientou.

O presidente do Grupo Roto reconhece também que a turbulência económica causada pela pandemia “não deixou, naturalmente, os mercados e regiões relevantes para o Roto na mesma”.

“Em termos gerais, levou a que estes demonstrassem um desenvolvimento muito heterogéneo. Com isto em mente, um abrandamento tangível no nosso próprio negócio não teria sido uma surpresa. No entanto, um olhar sobre a evolução a nível de grupo a partir de 30 de setembro de 2020 mostra o contrário. Nesta data, as vendas totais ascenderam a 511,8 milhões de euros (após 509,4 milhões de euros) - um montante ainda mais elevado do que o valor correspondente do ano anterior. Isto é o reflexo do desenvolvimento específico das três divisões. Enquanto a Tecnologia de Janelas e Portas (FTT) foi inferior ao nível alcançado em 2019, a Tecnologia de Telhado e Solar (DST) registou um crescimento significativo. O Serviço Profissional (RPS), especializado em serviços completos de acompanhamento para janelas e portas, registou resultados positivos de dois dígitos”, anunciou, muito satisfeito.

Resultados de 2020 não sofreram quaisquer danos no Grupo Roto, apesar da pandemia de Covid-19

Resultados de 2020 não sofreram quaisquer danos no Grupo Roto, apesar da pandemia de Covid-19.

Para o quarto trimestre deste ano, as previsões - à custa do que pode acontecer com a pandemia - não apontam para grandes mudanças. Keill prevê para 2020 um volume de negócios do grupo de 675 milhões de euros mais o que pode ser gerado no último trimestre (comparado com 688 milhões em 2019), o que se traduz na possibilidade de um aumento nominal próximo de 2%.

O crescimento do grupo deve-se, em grande parte, a uma gestão eficiente dos recursos e dos custos, sublinhou. Assim, o presidente do grupo disse que durante todas as fases da pandemia, a capacidade de entrega permaneceu “intacta”, o que permitiu gerar vantagem competitiva e relevância em termos de volume de negócios.

A mão-de-obra do Grupo Roto, embora com uma ligeira tendência decrescente, conta atualmente com 4.800 trabalhadores em todo o mundo e o programa de investimento previsto para 2020 mantém-se a um “nível adaptado à situação”, concentrando-se sobretudo nas renovações e na digitalização.

No final da sua intervenção, Eckhard Keill garantiu que, independentemente do cenário futuro que possa surgir após a melhoria ou não da evolução da pandemia, “a Roto adaptar-se-á flexivelmente à situação, como tem feito até agora, mas não desistirá do seu rumo e da sua estratégia comprovada de benefício para o cliente. Por esta razão, as três divisões apostarão sistematicamente no seu poder e na eficácia de processos rápidos, ágeis e eficientes”.

A procura e oscilações provocadas pela situação pandémica mundial

Christian Faden, Diretor Geral do Grupo Roto, abordou, entre vários temas, a questão da procura e as suas oscilações, provocada pela pandemia. A título de exemplo, disse que a Roto Frank Professional Service GmbH (RPS) espera alcançar novamente um crescimento de dois dígitos no seu segundo ano de atividade como divisão independente.
Nas palavras de Christian Faden, “este bom desempenho é particularmente encorajador porque as estruturas da procura mudaram significativamente em 2020, devido à pandemia. Graças à vasta gama de serviços de acompanhamento de janelas e portas, a empresa conseguiu responder, de forma flexível, a esta situação de mudança”. “A nossa estratégia de diversificação está a produzir efeitos", sublinhou Faden.
Christian Faden, Diretor Geral do Grupo Roto
Christian Faden, Diretor Geral do Grupo Roto.
O responsável abordou também outros temas, como a rede reforçada de empresas parceiras, as novas alternativas de produtos e deu ainda um exemplo prático B2B.
O conceito de diversificar a gama de serviços e, portanto, superar a dependência de segmentos individuais - uma estratégia que tem sido seguida desde o início - “valeu a pena”, especialmente na crise do Coronavírus.

A gama de serviços abrange agora a tónica no edesenvolvimento/renovação, eficiência energética, proteção contra roubo, reparações, manutenção, proteção solar e serviço de janelas, entre outros, aludiu o responsável.

O conceito de diversificação da gama de serviços oferecidos pelo Roto Professional Service (RPS)

O conceito de diversificação da gama de serviços oferecidos pelo Roto Professional Service (RPS).

Faden destacou uma solução especial que pode ser utilizada para eliminar, eficazmente, a cadeia de infeção do Coronavírus. Trata-se do revestimento de superfície 'PM Shield', aprovado pelo Instituto Federal Alemão para a Segurança e Saúde no Trabalho. Segundo a empresa, elimina 99% dos vírus com conchas, como a gripe e o Coronavírus, e bactérias, e pode mesmo ser aplicado numa fase posterior, por exemplo, em puxadores de portas e janelas frequentemente utilizados.

No que diz respeito à pandemia, o Diretor Geral da Roto abordou a ventilação nas escolas, que está a ser amplamente discutida. "O estado frequentemente deplorável das janelas nas escolas está atualmente a impedir que a ventilação de impacto necessária seja assegurada, tornando impossível a adesão às disposições do Coronavírus. Uma vez que a substituição completa das janelas é geralmente excluída devido a razões de custos, são necessárias soluções mais rápidas e eficazes", afirmou, lembrando que a gama abrange a reparação de hardware danificado e a substituição de componentes defeituosos até à substituição de puxadores. As empresas RPS ainda são capazes de realizar este trabalho antes do Natal. Sistemas de ventilação separados, pelo contrário, teriam muitos inconvenientes no momento atual (falta de disponibilidade, elevado investimento, custos e energia, etc.).

O responsável diz ainda que está otimista quanto ao desempenho da atividade durante o resto do ano. "A importância crescente que as pessoas estão a atribuir às suas próprias casas devido à pandemia está a desempenhar um papel significativo neste contexto. No entanto, atualmente é impossível prever os efeitos específicos dos regulamentos respeitantes à Covid-19, que estão cada vez mais rigorosos".

Roto quer ser o "parceiro mais fiável"

Marcus Sander, CEO da Divisão Roto FTT, centrada na tecnologia e software para janelas, começou por resumir o desempenho da Roto Frank Fenster- und Türtechnologie GmbH (FTT) em 2020 desta forma: "quando uma empresa pode relatar um desenvolvimento extremamente estável nestes tempos desafiantes, isto é definitivamente o resultado de um trabalho eficiente. Isto aplica-se exatamente a nós".

Marcus Sander, CEO da Divisão Roto FTT
Marcus Sander, CEO da Divisão Roto FTT.

Não tem dúvidas de que o ponto essencial "é a pretensão“de ser o "parceiro mais fiável" para os clientes B2B em todo o mundo. "A empresa está constantemente a seguir esta estratégia - e com sucesso -graças às contínuas inovações de produtos", vincou.

O responsável fez um resumo dos principais dados globais sobre o mercado de hardware de janelas. De acordo com os dados, em 2019, este montante ascendia a 3,4 mil milhões de euros. Vinte e seis por cento destas ferragens são inclinadas, seguidas de perto pelas ferragens das portas (25%) e deslizantes (26%). Tendo em conta a evolução da pandemia, as previsões de recuperação económica podem ser afetadas, ainda mais analisando os números de infeções que quase toda a Europa está a sofrer neste outono.

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Nesta situação, é importante para cada empresa - independentemente da indústria - "agir com um elevado grau de agilidade e flexibilidade". Neste sentido, a Roto FTT tem conseguido fazer isto “eficazmente“ até agora. "A base para tal foi um conceito de saúde preventiva que foi implementado com sucesso a nível global", salientou Sander.

O resultado é que ”até à data, nem um único trabalhador da ITF foi infetado no local de trabalho”. Isto significa, em particular, que é possível manter a capacidade de entrega global ao nível habitual da Roto, mesmo na fase crítica do Coronavírus.

Na análise do resultado dos mercados em que a Roto FTT está presente, Marcus Sander indicou que embora a Europa apresente "uma situação bastante regular, existem grandes diferenças regionais". Na Alemanha, Áustria, Suíça e a Europa de Leste - após o confinamento - apresentam resultados positivos, enquanto a França parece estar estagnada e a Itália está a atravessar um período difícil.

O sul da Europa, os mercados de Espanha e Portugal, dependem em grande medida do turismo, pelo que, segundo Sander, são um grande ponto de interrogação.

No entanto, a boa evolução do setor da renovação permitiu que o volume do mercado se aguentasse em condições favoráveis. O Reino Unido, por outro lado, continua a estar à custa da incerteza devido ao Brexit e ao Coronavírus, explicou.

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Janelas no mundo pós-Covid

O evento contou ainda, no final dos trabalhos, com uma mesa-redonda dedicada ao tema 'Janelas num mundo pós-Coronavírus: uma nova era?'.

A opinião dos intervenientes foi unânime: não se pode falar numa nova Era, mas sim de "novas oportunidades", sendo que as sociedades e muitos países começam agora a dar uma importância maior ao tema da ventilação, das janelas e portas, tudo num ambiente que visa alcançar a melhor qualidade do ar interior possível.

Participaram neste debate Manfred Güllner, fundador e diretor da Forsa, uma empresa de análise estatística, Josef Haas, da Kampa GmbH, Heinz Haskamp, Diretor da Haskamp Fassadenechnik GmbH & C. KG, Helmut Meeth, Presidente da Associação Alemã de Janelas e Fachadas e de Helmt Meeth, da GmbH & Co. KG e Eckhard Keill, Presidente da Roto Frank.

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