O número de hóspedes rondou os 14,5 milhões, o que corresponde a um crescimento de quase 40% face a 2020. O número de dormidas atingiu os 37,5 milhões, mais 45% do que no ano anterior.
As dormidas dos residentes em Portugal cresceram 38%, para um valor de 18,8 milhões de euros. No caso dos residentes no estrangeiro, o crescimento foi superior (+52,9%), fruto do aumento da procura de residentes nos Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido.
Segundo a Informa D&B, as previsões no curto prazo indicam uma continuidade da tendência em alta da faturação deste setor, mas ainda sem atingir os níveis pré-pandemia. Os valores de 2021 estão ainda ao nível dos que foram registados em 2014.
A capacidade hoteleira disponível em Portugal contraiu bastante em 2020, em consequência da pandemia de covid-19. Considerando o conjunto de hotéis, estalagens, aparthotéis, apartamentos turísticos, aldeamentos turísticos, motéis, pensões e pousadas, o número total de camas disponíveis em dezembro de 2020 desceu para cerca de 344 800, menos 22% do que no ano anterior.
Pouco mais de metade do total de camas (51%), correspondia a hotéis, seguindo-se as unidades de alojamento local com 17,6%, os aparthotéis com 10,6%, os apartamentos turísticos com 8,7%), os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação (6,8%), os aldeamentos turísticos (4,8%) e as pousadas (0,5%).
A atividade do setor está concentrada nas zonas do Algarve, onde se localizavam cerca de 33% das camas disponíveis, no Norte e em Lisboa, ambas com cerca de 18%, e na zona Centro, com 16%. Os hotéis de maior dimensão localizam-se no Algarve, ascendendo a 256 o número médio de camas por hotel nesta zona disponíveis em dezembro de 2020, muito acima das 146 camas do conjunto de Portugal.
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