Continuar a construir o futuro em anos de incerteza

No entanto, em fevereiro deste ano, o deflagrar da guerra na Ucrânia trouxe uma nuvem negra de novas incertezas às perspetivas macroeconómicas de todos os países da Zona Euro, com especial preocupação para a trajetória de desempenho da economia portuguesa. Problemas e desafios, aos quais se acrescentaram, de forma preocupante, o aumento dos custos e a disponibilidade das matérias-primas e o crescente galopar dos custos da energia. Estes novos obstáculos começaram, durante o ano de 2022, a afetar as empresas do nosso setor, comprometendo prazos, sacrificando a rendibilidade da atividade das empresas e a competitividade na produção de janelas e fachadas. A somar a todos estes desafios, a continuada escalada dos custos da inflação, a subida das taxas de juro e o aumento da carestia do custo de vida continuarão a acrescentar maiores dificuldades, ao dia-a-dia, dos portugueses e das nossas empresas.

A construção do futuro do nosso setor, continuará a fazer-se através do reforço da capacidade das nossas empresas, em várias áreas. Um reforço da capacidade de inovação em produtos e processos, bem como o aumento da qualificação, retenção e atração de novos talentos, aliado a uma maior capacidade de liderança das nossas empresas.

Em suma: num quadro de turbulência permanente, é imprescindível que as empresas portuguesas se unam, na ultrapassagem dos problemas que têm em comum, através das suas associações representativas. As associações serão cada vez mais fortes, através da participação ativa dos seus associados. Nesse sentido, a ANFAJE continuará, como sempre, a apoiar e a reforçar o setor das janelas, portas e fachadas, em Portugal.