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É essencial considerar as caraterísticas das matérias-primas, os processos de fabricação e instalação e a reciclagem no final do ciclo

O papel vital das janelas eficientes na promoção da sustentabilidade na construção

ANFAJE e Associados: Kömmerling, Strugal, Lingote, Deceuninck, Veka, vView, Schüco e Rehau13/05/2024
Uma janela eficiente é sempre sustentável, qualquer que seja o material do perfil utilizado na produção da caixilharia: é uma janela desenhada, fabricada, instalada e utilizada de maneira a minimizar o seu impacto ambiental ao longo de todo o seu ciclo de vida.
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No contexto dos desafios do desenvolvimento sustentável, as janelas eficientes desempenham um papel indispensável, contribuindo significativamente para o conforto e eficiência energética dos edifícios, bem como para o aumento da qualidade de vida dos seus ocupantes e habitantes, enquanto preservam o meio ambiente.

Em primeiro lugar, as janelas enquanto elemento construtivo desempenham um papel crucial na iluminação natural dos espaços interiores, independentemente dos perfis de caixilharia (alumínio, PVC, madeira, aço ou ferro) com que são fabricadas. Ao permitir a entrada da luz solar no interior dos espaços, são essenciais para reduzir a necessidade de iluminação artificial durante o dia, economizando energia e diminuindo as emissões de carbono. Durante a estação de inverno, as janelas eficientes melhoram o nível de isolamento térmico, reduzindo igualmente o consumo de energia de aquecimento. Além disso, as janelas desempenham um papel crucial na ventilação natural dos edifícios. Ao possibilitar a circulação de ar fresco, reduzem a necessidade de sistemas de climatização mecânica, diminuindo assim o consumo e os custos de energia de arrefecimento durante o período de verão.

No entanto, para maximizar os benefícios das janelas para a sustentabilidade da atividade da construção e dos edifícios, é essencial considerar as caraterísticas das matérias-primas, os processos de fabricação e instalação, bem como a possibilidade da sua reciclagem no final do ciclo de vida. De acordo com a Kömmerling, associada da ANFAJE e produtora de perfis de PVC, “a sustentabilidade está presente em todo o processo produtivo, desde a extração das matérias-primas, passando pela vida útil da janela e terminando na sua posterior reciclagem”, tendo a empresa desenvolvido o conceito ‘Greenline’, a sua própria “formulação de PVC 100% reciclável”. Por sua vez, a Strugal, também membro da associação, tem “centros de produção equipados com estações de purificação que minimizam o impacto das águas residuais nos processos de lacagem e anodização”, afirmando o alumínio como “o metal verde”. Também a Lingote, associada da ANFAJE, promove “o uso responsável do alumínio” e afirma que “o ciclo de reciclagem praticamente infinito do alumínio reduz significativamente a necessidade de extração de minério de alumínio, conservando recursos naturais e minimizando o impacto ambiental”.

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Deste modo, é necessário atender às janelas como um produto que tem um conjunto de componentes. Se atendermos a um dos componentes mais importantes para produzir uma janela eficiente – o vidro – podemos sublinhar, por exemplo, que as janelas com vidros de baixa emissividade, ajudam a reduzir a transferência de calor entre o interior e o exterior, melhorando assim a eficiência energética dos edifícios. E, embora tendo processos diferentes, estes podem ser reciclados, produzindo nova matéria-prima para a fabricação de novas janelas eficientes. Da mesma forma, janelas com caixilhos de alumínio, PVC, madeira, aço ou ferro, bem isolados, minimizam as perdas de calor no inverno e os ganhos de calor no verão, contribuindo para um aumento do desempenho energético do edifício e para reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera.

No seu fabrico, as janelas eficientes devem privilegiar materiais de baixo impacto ambiental: perfis de alumínio e de PVC com uma grande percentagem de matéria-prima reciclada e reciclável, perfis de madeira devidamente certificada. Além disso, devem ser desenhadas de forma a aumentar a sua durabilidade e facilidade de manutenção, alargando o seu ciclo de vida. A empresa associada da ANFAJE, Deceuninck, fornecedora de perfis de PVC, “consegue reciclar 100% do material recuperado e transformá-lo em novos perfis, graças ao seu modelo de produção”. A Veka, também ela empresa fornecedora de perfis de PVC, tem já três instalações de reciclagem na Europa e mais de 25 milhões de janelas recicladas, e acredita “no efeito direto dos produtos da Veka na redução das emissões de CO2 para a atmosfera”, utilizando “materiais duráveis e recicláveis no final da sua vida útil”. Já a vView, empresa associada da ANFAJE, que tem no seu ADN o compromisso para o alcance dos objetivos de sustentabilidade, procura “simplificar processos de produção, montagem e instalação”, trabalhando na área dos perfis de alumínio, “conhecidos pela sua alta resistência, durabilidade e total reciclabilidade”.

No entanto, para maximizar o potencial das janelas eficientes no incremento da sustentabilidade, é essencial adotar uma abordagem integrada, desde o design e a seleção de materiais até à combinação de todos os fatores existentes quanto à inovação tecnológica. Ao fazê-lo, podemos criar edifícios que consomem menos recursos naturais e energia, oferecendo ao mesmo tempo ambientes interiores mais saudáveis e confortáveis para os seus ocupantes e habitantes. Defendendo que “a sustentabilidade não é uma moda, é uma atitude”, a Schüco, empresa associada da ANFAJE e fornecedora de soluções de alumínio, criou “a sua estratégia de Carbon Control, oferecendo uma gama de produtos e serviços para todo o ciclo de vida de um edifício, permitindo que a descarbonização de janelas, portas e fachadas seja controlada numa base específica do projeto”, de acordo “com as quatro fases do ciclo de vida de um edifício: planeamento, construção, funcionamento e desmantelamento”.

As janelas eficientes e sustentáveis podem ser certificadas por sistemas de certificação ambiental, como as Declarações Ambientais de Produto (DAP), que garantem que empresas associadas da ANFAJE, como a Kömmerling, Strugal, Lingote, Deceuninck, Veka, vView Schüco ou Rehau, atendem a padrões rigorosos de desempenho ambiental. Também a maior parte das empresas associadas da ANFAJE investe continuamente em I&D, para inovar cada vez mais na construção sustentável. A Deceuninck, por exemplo, criou o Observatório para a Economia Circular: uma plataforma de pesquisa de mercado e tendências em construção sustentável, eficiência energética e design. Já a Rehau, empresa fornecedora de perfis de PVC e associada da ANFAJE, tendo a economia circular como um dos seus pilares essenciais, criou o selo EcoPlus, “que garante uma pegada ecológica positiva e que os seus produtos são feitos com material reciclado”.

Tendo em conta que as janelas eficientes são um componente construtivo que tem de ser instalado em obra, o modo de instalação também deve ser eficiente, sobretudo para minimizar a existência de pontes térmicas dos vãos de suporte. Por último, as janelas eficientes podem ainda ser integradas a sistemas de gestão de energia inteligente, permitindo o controlo automatizado do sombreamento e ventilação, de acordo com as condições climáticas e as necessidades dos ocupantes.

Em suma: as janelas eficientes representam um contributo indispensável para o aumento da qualidade e sustentabilidade da construção de edifícios. Maior sustentabilidade proporciona melhor iluminação natural e ventilação eficaz, enquanto permite melhorar a eficiência energética.

Uma janela eficiente é sempre sustentável, qualquer que seja o material do perfil utilizado na produção da caixilharia: é uma janela desenhada, fabricada, instalada e utilizada de maneira a minimizar o seu impacto ambiental ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a extração das matérias-primas com que é feita até à sua reciclagem (e sua capacidade de reintrodução na cadeia de produção). Uma janela eficiente é uma janela que visa reduzir o consumo de recursos naturais e energia necessária para a sua produção e instalação, bem como reduzir a emissão de CO2 e maximizar a sua durabilidade e eficiência energética, contribuindo para um futuro mais sustentável para as futuras gerações.

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