A Garcia Garcia, construtora de Santo Tirso, especializada no design and build de edifícios industriais, logísticos, comerciais, residenciais e de hospitality, fechou 2023 com uma faturação de 104,4 milhões de euros, anunciou a empresa.
O volume de negócios é ligeiramente mais baixo do que no período homólogo, o melhor ano de sempre da empresa. A quebra é justificada “pela atual conjuntura económica nacional e internacional”, salientando que, pelo segundo ano consecutivo o volume de negócios superou os 100 milhões de euros.
De acordo com comunicado, a empresa assumiu obras no ano passados obras para empresas como a Mercadona, a Logicor, a Kantar, a BorgWarner, a WEG, entre outras.
A Garcia Garcia continua a atrair investimento direto estrangeiro, representando cerca de metade do volume de negócios da construtora.
A maioria do negócio é proveniente de projetos no sector industrial e logístico e 10% em escritórios. Residencial e hospitality, assim como o retalho, representaram cada um 7,5% dos projetos realizados no ano passado.
Os projetos industriais e logísticos representaram 75% do negócio da Garcia Garcia. O setor escritórios valeu 10% do total de projetos executados, enquanto os restantes 15% estiveram ligados aos setores construção residencial e hospitality e ao retalho (7,5% cada).
Do portefólio recente da Garcia Garcia fazem parte projetos diversificados como a nova unidade industrial em Portugal da BorgWarner, em Viana do Castelo; o novo centro logístico da Mercadona em Almeirim; o centro logístico da Logicor em Santo Tirso; a nova unidade industrial da WEG; o novo retail center em Santo Tirso ou o novo centro tecnológico da Kantar em Matosinhos, entre outros.
De acordo com Miguel Garcia, administrador da Garcia Garcia, “temos continuado a investir no mercado com promoção de alguns projetos residenciais, assim como, com projetos de escritórios, indústria e logística, aproveitando oportunidades ao nível do build to rent.
Paralelamente, temos investido no desenvolvimento de parques industriais, direcionados para acolher projetos de grande dimensão. Para além da expansão do Parque da Ermida, em Santo Tirso, para 110 hectares, estamos a trabalhar num novo parque que acreditamos virá a ser a referência na zona norte na próxima década. Será um futuro EcoParque Industrial que, além da capacidade instalada e dimensão, subscreverá os mais exigentes normativos de sustentabilidade e ambientais”.
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