Neste painel foram discutidos temas fundamentais para o futuro da habitação sustentável em Portugal, incluindo as vantagens da construção Passive House, como as grandes poupanças energéticas, especialmente no aquecimento e arrefecimento
Na intervenção de João Marcelino, o presidente da direção da Associação Passivhaus Portugal destacou a importância de formar profissionais qualificados, promovendo a expansão deste modelo de construção eficiente e sustentável no país. Num momento em que a sustentabilidade é cada vez mais urgente, a Passive House “apresenta-se como a solução para os desafios energéticos e ambientais que enfrentamos”.
João Marcelino falou sobre a arquitetura passiva que permite “reduzir o consumo de energia”. Segundo o responsável, “temos de ter cuidado com a pele do edifício, utilizar a espessura ideal de isolamento, escolher janelas adequadas que devem ser devidamente instaladas, apostar em sistemas de ventilação”.
João Marcelino alertou ainda para o facto de, em Portugal “99,9% das janelas estarem mal instaladas promovendo o desperdício”, lembrou também que a maioria das pessoas em Portugal não consegue aquecer convenientemente as casas.
Revelou ainda que “60 empresas adotaram e deram formação para corrigir pequenos gestos para melhorar a eficiência sem mais custos”. Estando o preço entre os obstáculos à adesão ao conceito, João Marcelino disse que “o cliente é o motor de tudo isto”, pelo que nos devemos, enquanto setor, “na consciência do consumidor. Até porque se “cada um de nós fizer o que deve ser feito para resolver um problema”, estamos a contribuir para a sustentabilidade do planeta. E a aderir ao Passive House é um dos pequenos gestos que qualquer um pode fazer”.
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