Como habitualmente a Novoperfil acompanhou a Tektónica, na FIL, que se consolida como “plataforma essencial para impulsionar o mercado da construção”. Nesta reportagem conheça algumas das mais recentes inovações apresentadas durante a feira e que comprovam que a eficiência tecnológica e a sustentabilidade são atualmente os eixos prioritários no setor da construção.
A 27.ª edição da Tektónica – Feira Internacional da Construção decorreu entre 10 e 12 de abril na FIL – Feira Internacional de Lisboa, encerrando com um balanço marcado pelo crescimento significativo no número de empresas participantes – nacionais e internacionais – e pela forte adesão de visitantes profissionais e público em geral. A feira promovida pela Fundação AIP registou este ano a participação de cerca de 400 expositores, dos quais 15% de origem internacional.
Afirmando-se como o principal ponto de encontro do setor da construção em Portugal, a Tektónica voltou a decorrer em simultâneo com o SIL – Salão Imobiliário de Portugal, “uma aposta estratégica que tem vindo a reforçar o impacto e o alcance dos dois eventos”. Juntas, as feiras ocuparam mais de 45 mil m2 de área de exposição, recebendo um total de 33.500 visitantes, entre profissionais e público em geral, “demonstrando a capacidade de gerar sinergias e potenciar negócios num verdadeiro marketplace dos setores da construção e do imobiliário”.
Para José Paulo Pinto, gestor da Tektónica, “os números alcançados nesta edição, quer ao nível da participação empresarial, quer na mobilização de visitantes, consolidam a feira como uma plataforma essencial para impulsionar o mercado da construção. Destacamos a inovação como pilar transversal a todos os setores representados, e o compromisso deste evento para valorizar produtos, serviços e equipamentos, bem como promover e distinguir as empresas que apostam em soluções diferenciadoras num mercado em constante evolução”.
É o caso das mais recentes inovações apresentadas durante a feira pelas empresas com quem conversámos, e cujos novos produtos comprovam que a eficiência tecnológica e a sustentabilidade são atualmente os eixos prioritários no setor da construção.
“A nossa participação na Tektónica 2025 foi extremamente positiva. Tivemos a oportunidade de apresentar ao mercado português a mais recente inovação da MACO: o sistema de fecho INSTINCT, uma solução que representa um verdadeiro marco na tecnologia de fecho para portas”. Foi com estas palavras que Alexandre Portilha, diretor da Ferragens do Marquês, fez o balanço da participação da empresa na feira de referência do setor.
Sob o mote ‘Reinventando a Tecnologia de Fecho’, o INSTINCT by MACO “surpreendeu pela sua flexibilidade e design”. Com este sistema é possível criar portas com total liberdade criativa, já que a instalação dos componentes de fecho pode ser feita tanto na folha como no aro. Isto permite perfis mais estreitos e um design mais limpo e elegante, destacou.
Quanto a novidades futuras a Ferragens do Marquês, em parceria com a MACO, continuará a apostar em soluções que aliem inovação tecnológica à sustentabilidade, avança Alexandre Portilha, acrescentando que “o INSTINCT é um exemplo disso: para além da performance mecânica e estética, o sistema contribui para a eficiência energética, ao garantir melhor vedação e isolamento nas portas, reduzindo perdas térmicas”.
De acordo com o responsável a empresa está também a desenvolver novas soluções focadas na durabilidade dos materiais, facilidade de reciclagem e redução de impacto ambiental durante a produção – “prioridades alinhadas com os atuais desafios do setor da construção sustentável”, sublinha.
A presença da Fibran Ibéria (Iberfibran) na Tektónica 2025 “representou mais um passo firme no reforço da nossa proximidade ao mercado da construção”, afirma Hugo Andrade, responsável de marketing da empresa. Esta edição “teve um significado especial, pois celebrou também os 25 anos da nossa operação na península Ibérica”, comentou ainda. O balanço é, assim, “francamente positivo, com uma excelente afluência de profissionais ao nosso stand e várias oportunidades de contacto com prescritores, parceiros e decisores”.
Durante a feira a Iberfibran apresentou “soluções diferenciadoras” como o FIBRANxps INCLINE, um produto em XPS com pendente integrada para coberturas planas, que permite substituir enchimentos tradicionais por uma solução técnica mais leve, eficiente e durável, passando coberturas de toneladas para quilos.
No curto e médio prazo a empresa está focada em reforçar o seu posicionamento como parceiro técnico para soluções de isolamento térmico adaptadas a diferentes exigências construtivas, sublinha Hugo Andrade. “Além do FIBRANxps INCLINE continuamos a evoluir na apresentação de soluções personalizadas, como pré-aro em XPS, caixas de estore térmicas em XPS, portas técnicas com núcleo isolante e elementos decorativos como cornijas, que combinam desempenho térmico e flexibilidade de fabrico”, avança.
A empresa continua igualmente a apostar no desenvolvimento de produtos e ações que respondam aos atuais desafios da eficiência energética, redução da pegada de carbono e apoio técnico à especificação em obra.
A Tektonica “é sempre um local onde nos sentimos em casa”, revela Olga Konovalova, owner da MultiWindows. E, mais uma vez, “foi extremamente positivo o feedback dos nossos visitantes. Este ano apresentámos algumas novidades que esperamos ter operacionais até ao final do terceiro trimestre, nomeadamente a incorporação de produtos Schuco no nosso portefólio, adianta em entrevista à Novoperfil.
A propósito de desenvolvimentos que respondem aos atuais requisitos de tecnologia eficiente e sustentabilidade, Olga Konovalova esclarece que “todos os anos procuramos oferecer produtos de alta qualidade e esse é um objetivo que se mantém”. Neste contexto a incorporação de “produtos de alta gama que forneçam resposta aos desafios cada vez mais exigentes no âmbito da sustentabilidade” é parte do ADN da MultiWindows “e é onde vamos focar os nossos esforços”, garante.
Victor Dias, founder & executive chairman da PremaQ também faz um balanço da participação na edição deste ano da Tektónica “bastante positivo, na medida em que nos permitiu estar mais próximos dos nossos clientes e parceiros, proporcionando momentos diferentes daqueles que vivemos no nosso dia-a-dia”. Segundo o responsável o evento constituiu ainda “uma ótima oportunidade para dar a conhecer a nossa oferta e as mais recentes novidades, como é o caso da nossa nova marca, a Vertic 1056, que apresentámos pela primeira vez ao público na Tektónica”.
A Vertic 1056 é uma marca especializada na comercialização de sistemas de elevação de vidro e que conta com alguns dos mais importantes players do setor no seu portefólio. A par da nova marca do grupo, a empresa teve a oportunidade de apresentar novos modelos para otimização de trabalho para o setor do alumínio e PVC, máquinas preparadas para a indústria 4.0. e software para conceção de caixilharia, orçamentação e gestão de obras.
A nível de outros desenvolvimentos que a empresa tem na calha, e como explica Victor Dias, “como é sabido a PremaQ é parceira do Grupo Voilàp, e uma das suas mais recentes novidades é o Voilàp Connect, uma plataforma IoT baseada na cloud, desenvolvida para monitorizar e otimizar operações industriais em tempo real”. Destina-se a operadores e gestores de produção que pretendem acompanhar o desempenho das máquinas, o consumo energético e o estado da produção de forma remota e segura. “Uma solução essencial para empresas que procuram maximizar a eficiência, reduzir custos e manter uma produção de alta qualidade”, sublinha o responsável.
O Voilàp Connect “responde de forma eficaz aos atuais requisitos de tecnologia e sustentabilidade ao alinhar-se com as tendências globais de digitalização industrial e responsabilidade ambiental”, na medida em que permite a interligação de máquinas e sistemas produtivos via internet, viabilizando uma gestão remota, centralizada e em tempo real. Também reduz a dependência de infraestrutura física complexa, facilitando escalabilidade e integração com outras plataformas digitais. A funcionalidade de monitorização energética permite identificar picos, desperdícios e padrões de consumo anormais, possibilitando, com base nessas análises, implementar medidas de redução de energia, (como por exemplo interrupção automática de máquinas ociosas, reprogramação de turnos, etc.), detalha.
Na opinião do executive chairman da PremaQ a manutenção preventiva evita paragens inesperadas e danos nos equipamentos, prolongando o ciclo de vida útil das máquinas e reduzindo o desperdício de peças, o que resulta em menos matéria-prima desperdiçada. “Com dados precisos de produtividade, as empresas podem otimizar o uso de recursos humanos e materiais, reduzindo emissões associadas ao excesso de produção e logística desnecessária. Ao centralizar informação na cloud e digitalizar relatórios, reduz-se o uso de papel e outros recursos físicos”, conclui.
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