8.ª edição do Prémio Nacional de Arquitetura em Madeira introduz categoria para estudantes e reforça a aposta na construção sustentável.
Estão abertas, até 28 de novembro, as candidaturas à 8.ª edição do Prémio Nacional de Arquitetura em Madeira (PNAM’25), iniciativa que distingue a excelência da arquitetura portuguesa que valoriza o uso da madeira na construção. Este ano, o prémio apresenta uma nova categoria dedicada a estudantes do ensino superior – o PNAM-E –, consolidando o compromisso com a inovação, a sustentabilidade e a formação das novas gerações de arquitetos e engenheiros.
Promovido pela AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, em parceria com a Ordem dos Arquitetos e a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), o PNAM é hoje uma referência nacional e internacional na promoção da madeira enquanto material essencial para uma construção mais ecológica, durável e circular.
“O PNAM é mais do que um prémio: é um movimento que liga a criatividade à sustentabilidade, a tradição à tecnologia e o conhecimento académico à prática profissional e industrial”, sublinha Vítor Poças, presidente da AIMMP. “Portugal tem uma grande tradição de trabalho em madeira, uma indústria sólida e uma arquitetura de referência mundial. Este prémio é um contributo importante para repensar o papel da madeira na construção do futuro”.
Duas categorias, um mesmo objetivo: valorizar a madeira
Podem candidatar-se ao PNAM’25 obras permanentes realizadas em Portugal, concluídas entre 1 de janeiro de 2023 e 31 de dezembro de 2024, que evidenciem o uso da madeira como elemento central na arquitetura. O prémio principal, com o patrocínio de platina do Grupo Vicaima, atribui dez mil euros ao projeto vencedor e o troféu desenhado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira. Serão ainda atribuídas duas menções honrosas a obras que se destaquem pela sustentabilidade, inovação e incorporação de derivados de madeira.
A grande novidade desta edição é o PNAM-E, categoria criada para estudantes de Arquitetura e Engenharia Civil, sob o tema ‘Repensar as formas de habitação’. O novo prémio, com regulamento e júri próprios, procura estimular a interdisciplinaridade e sensibilizar os jovens para o uso da madeira como resposta aos desafios da habitação sustentável. Nesta vertente, serão atribuídos três prémios monetários, num valor total de nove mil euros.
Júris de excelência
O júri do PNAM’25 é presidido por Paulo Providência, vencedor da edição anterior, e integra Cristina Guedes e Edite Rosa, em representação da Academia, David Rupino e Luís Rebelo de Andrade, pela Ordem dos Arquitectos, Helena Cruz (LNEC) e João Correia Alves, pelo grupo Vicaima.
O júri do PNAM-E será presidido por Reis Campos, presidente da CPCI, e contará com David Rupino (Ordem dos Arquitetos), João Correia Alves (Grupo Vicaima), um representante da Ordem dos Engenheiros e o arquiteto Carrilho da Graça como personalidade convidada.
Madeira: tradição, futuro e sustentabilidade
Desde a sua criação, em 2011, o PNAM tem distinguido obras de referência como a Casa do Rio, a Casa no Castanheiro e a Remodelação da Sala de Projeto do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, exemplos de inovação, durabilidade e circularidade no uso da madeira.
Com o Alto Patrocínio do Presidente da República, o PNAM é hoje um símbolo da valorização da arquitetura nacional e do potencial da madeira como material-chave na transição ecológica da construção.
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